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ESCOLA ESTADUAL MAJOR ALEXANDRE RODRIGUES

Curso: Tecnologias na Educação 100hs
Cursistas: Lilian, Irenice, Caroline e Santuza
Tema: Espaço e Forma
Conteúdo: Sólidos Geométricos
Nível de ensino: Fundamental
Turma: 6º Ano monteiro Lobato
Carga Horária: 2 horas aula
Componente curricular: Matemática

Objetivos:

  • Conhecer as características dos sólidos geométricos em figuras e objetos do cotidiano;
  • Reconhecer a presença das figuras planas no sólido;
  • Explorar a planificação dos sólidos geométricos;
  • Construir os sólidos geométricos a partir de figuras planas.
Desenvolvimento da Aula

Primeiro momento:
  • Entrega de roteiro para a orientação da pesquisa (em anexo);
  • Direcionamento para a sala de informática;
  • Pesquisar na internet os sólidos geométricos (20 min). 
Segundo momento:
  •  Retorno à sala, 
  • Roda de conversa sobre a pesquisa realizada pelos alunos, relacionando as informações contidas na pesquisa com o cotidiano.
Terceiro momento:
  • Manusear os sólidos entregues pela professora, comparando-os com objetos do dia a dia.
  • Apresentação dos sólidos em PowerPoint.
  • Planificar os sólidos (professora deverá orientá-los a abrir os sólidos, quando possível, obtendo assim a planificação dos mesmos).
Quarto momento:
  •  Construção dos sólidos através de planificações (link de onde foram retiradas as planificações em anexo).
Estratégias e Recursos
  • PowerPoint;
  • Data show;
  • Internet;
  • Folha A4, cola, tesoura, tinta, pincel, embalagens de produtos que lembram os sólidos;
  • Material pedagógico (sólidos geométricos).
Avaliação

A avaliação será realizada a partir das observações do professor sobre a participação individual e seu envolvimento com a proposta, fazendo a análise do conhecimento aprendido pelo aluno sobre a temática.

Anexos
(roteiro da pesquisa)

Pesquisar o que são sólidos geométricos e que figuras do cotidiano nos lembra estes sólidos.


(link de onde foram retiradas as planificações do cubo, paralelepípedo, cone, pirâmide e cilindro).

http://cantinho-da-mat.blogspot.com.br/p/planificacao-de-solidos-geometricos.html

(link sugerido para planificação em tempo real)

http://www.sitiodosmiudos.pt/matematica/default.asp?url_area=E



Um agrônomo, um engenheiro e um matemático.

Um agrônomo, um engenheiro e um matemático sobrevoam um campo onde se encontram algumas ovelhas.
O agrônomo:
- Vejam, todas as ovelhas desse país são pretas!
O Engenheiro:
- Não podemos afirmar isso. Podemos dizer que as ovelhas desse campo são todas pretas!
O matemático:
- O máximo que se pode afirmar é que essas ovelhas, no nosso campo de visão, têm o lado direito do corpo negro!!!


Ônibus da Matemática

Um biólogo, um matemático e um teólogo estão parados entre dois pontos de ônibus.
Vem um ônibus e na primeira parada sobem 10 pessoas. 100 metros para frente, na segunda parada, 11 pessoas descem do ônibus.
O teólogo: Um milagre!! Um milagre!!
O biólogo: Que nada, eles se reproduziram!
O matemático, após pensar alguns segundos: Se mais alguém entrar no ônibus ele fica vazio de novo!

Livro de matemática

Por que o livro de matemática se suicidou??
Resp: Porque estava cheio de problemas.





Ola galera! Algumas pessoas me pediram a resolução da questão 8 da prova ( 9º Ano) do PAAE de 2013, e atendendo a essas pessoas eis a aí a questão. Espero ter ajudado.

Eu hoje tenho o triplo da idade que você tinha quando eu tinha a sua idade atual. Quando você tiver a minha idade, a soma de nossas idades será 28 anos. Qual é a soma de nossas idades?
Resposta: Analisando o enunciado por partes temos:
Eu hoje tenho o triplo da idade que você tinha quando eu tinha a sua idade atual.


A idade que você tinha = x  <=>  A idade que você tem = y
A idade que eu tinha = y  <=> A idade que eu tenho = 3x


Então:
y - x = 3x – y (somando o oposto de y membro a membro e x membro a membro temos)
y – y –x + x = 3x + x – y – y (resolvendo obtemos)
0 = 4x - 2y ( somando 2y membro a membro)
2y = 4x - 2y + 2y (resolvendo obtemos)    
2y = 4x (dividindo membro a membro por 2 tendo assim)   
y = 2x   
Substituindo o valor encontrado no quadro acima temos:                                                                                                                                                                                                                                                       

A idade que você tinha = x  <=>  A idade que você tem = 2x
A idade que eu tinha = 2x <=> A idade que eu tenho = 3x


Agora vamos analisar a segunda parte do enunciado: Quando você tiver a minha idade, a soma de nossas idades será 28 anos.
Para você ter a minha idade (3x), devemos somar x na sua idade tendo assim:
você  => 2x + x = 3x
Como somamos x na sua idade, somaremos x na minha também
eu => 3x + x = 4x
Como a soma das nossas idades será 28, temos que:
4x + 3x = 28
7x = 28 (dividindo membro a membro por 7)
  x = 4
Concluímos:

3 x 4 = 12 anos
Se y = 2x então será: 4 x 2 = 8 anos
A soma de nossas idades é igual a 20.




Uma estranha construção feita pelos antigos persas para estudar o movimento dos astros. Um compasso antigo. Um vetusto esquadro e, sob ele, a demonstração figurada do teorema de Pitágoras. Um papiro com desenhos geométricos e o busto do grande Euclides. São etapas fundamentais no desenvolvimento da Geometria. Mas, muito antes da compilação dos conhecimentos existentes, os homens criavam, ao sabor da experiência, as bases da Geometria. E realizavam operações mentais que depois seriam concretizadas nas figuras geométricas.
 
Uma medida para a vida

As origens da Geometria (do grego medir a terra) parecem coincidir com as necessidades do dia-a-dia. Partilhar terras férteis às margens dos rios, construir casas, observar e prever os movimentos dos astros, são algumas das muitas atividades humanas que sempre dependeram de operações geométricas. Documentos sobre as antigas civilizações egípcia e babilônica comprovam bons conhecimentos do assunto, geralmente ligados à astrologia. Na Grécia, porém, é que o gênio de grandes matemáticos lhes deu forma definitiva. Dos gregos anteriores a Euclides, Arquimedes e Apolônio, consta apenas o fragmento de um trabalho de Hipócrates. E o resumo feito por Proclo ao comentar os "Elementos" de Euclides, obra que data do século V a.C., refere-se a Tales de Mileto como o introdutor da Geometria na Grécia, por importação do Egito.
Pitágoras deu nome a um importante teorema sobre o triângulo-retângulo, que inaugurou um novo conceito de demonstração matemática. Mas enquanto a escola pitagórica do século VI a.C. constituía uma espécie de seita filosófica, que envolvia em mistério seus conhecimentos, os "Elementos" de Euclides representam a introdução de um método consistente que contribui há mais de vinte séculos para o progresso das ciências. Trata-se do sistema axiomático, que parte dos conceitos e proposições admitidos sem demonstração (postulados o axiomas) para construir de maneira lógica tudo o mais. Assim, três conceitos fundamentais - o ponto, a reta e o círculo - e cinco postulados a eles referentes servem de base para toda Geometria chamada euclidiana, útil até hoje, apesar da existência de geometrias não-euclidianas baseadas em postulados diferentes (e contraditórios) dos de Euclides.

O corpo como unidade

As primeiras unidades de medida referiam-se direta ou indiretamente ao corpo humano: palmo, pé, passo, braça, cúbito. Por volta de 3500 a.C. - quando na Mesopotâmia e no Egito começaram a ser construídos os primeiros templos - seus projetistas tiveram de encontrar unidades mais uniformes e precisas. Adotaram a longitude das partes do corpo de um único homem (geralmente o rei) e com essas medidas construíram réguas de madeira e metal, ou cordas com nós, que foram as primeiras medidas oficiais de comprimento.

Ângulos e figuras

Tanto entre os sumérios como entre os egípcios, os campos primitivos tinham forma retangular. Também os edifícios possuíam plantas regulares, o que obrigava os arquitetos a construírem muitos ângulos retos (de 90º). Embora de bagagem intelectual reduzida, aqueles homens já resolviam o problema como um desenhista de hoje. Por meio de duas estacas cravadas na terra assinalavam um segmento de reta. Em seguida prendiam e esticavam cordas que funcionavam à maneira de compassos: dois arcos de circunferência se cortam e determinam dois pontos que, unidos, secionam perpendicularmente a outra reta, formando os ângulos retos.
O problema mais comum para um construtor é traçar, por um ponto dado, a perpendicular a uma reta. O processo anterior não resolve este problema, em que o vértice do ângulo reto já está determinado de antemão. Os antigos geômetras, o solucionavam por meio de três cordas, colocadas de modo a formar os lados de um triângulo-retângulo. Essas cordas tinham comprimentos equivalentes a 3, 4 e 5 unidades respectivamente. O teorema de Pitágoras explica porque: em todo triângulo-retângulo, a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa (lado oposto ao ângulo reto). E 32+42=52, isto é, 9+16=25.
Qualquer trio de números inteiros ou não que respeitem tal relação definem triângulos-retângulos, que já na antiguidade foram padronizados na forma de esquadros.

Para medir superfícies

Os sacerdotes encarregados de arrecadar os impostos sobre a terra provavelmente começaram a calcular a extensão dos campos por meio de um simples golpe de vista. Certo dia, ao observar trabalhadores pavimentando com mosaicos quadrados uma superfície retangular, algum sacerdote deve ter notado que, para conhecer o total de mosaicos, bastava contar os de uma fileira e repetir esse número tantas vezes quantas fileiras houvesse. Assim nasceu a fórmula da área do retângulo: multiplicar a base pela altura.
Já para descobrir a área do triângulo, os antigos fiscais seguiram um raciocínio extremamente geométrico. Para acompanhá-lo, basta tomar um quadrado ou um retângulo e dividí-lo em quadradinhos iguais. Suponhamos que o quadrado tenha 9 "casas" e o retângulo 12. Esses números exprimem então a área dessas figuras. Cortando o quadrado em duas partes iguais, segundo a linha diagonal, aparecem dois triângulos iguais, cuja área, naturalmente, é a metade da área do quadrado.
Quando deparavam com uma superfície irregular da terra (nem quadrada, nem triangular), os primeiros cartógrafos e agrimensores apelavam para o artifício conhecido como triangulação: começando num ângulo qualquer, traçavam linhas a todos os demais ângulos visíveis do campo, e assim este ficava completamente dividido em porções triangulares, cujas áreas somadas davam a área total. Esse método - em uso até hoje - produzia pequenos erros, quando o terreno não era plano ou possuía bordos curvos.




De fato, muitos terrenos seguem o contorno de um morro ou o curso de um rio. E construções há que requerem uma parede curva. Assim, um novo problema se apresenta: como determinar o comprimento de uma circunferência e a área de um círculo. Por circunferência entende-se a linha da periferia do círculo, sendo este uma superfície. Já os antigos geômetras observavam que, para demarcar círculos, grandes ou pequenos, era necessário usar uma corda, longa ou curta, e girá-la em torno de um ponto fixo, que era a estaca cravada no solo como centro da figura. O comprimento dessa corda - conhecido hoje como raio - tinha algo a ver com o comprimento da circunferência. Retirando a corda da estaca e colocando-a sobre a circunferência para ver quantas vezes cabia nela, puderam comprovar que cabia um pouco mais de seis vezes e um quarto. Qualquer que fosse o tamanho da corda, o resultado era o mesmo. Assim tiraram algumas conclusões: a) o comprimento de uma circunferência é sempre cerca de 6,28 vezes maior que o de seu raio; b) para conhecer o comprimento de uma circunferência, basta averiguar o comprimento do raio e multiplicá-lo por 6,28.
E a área do círculo? A história da Geometria explica-a de modo simples e interessante. Cerca de 2000 anos a.C., um escriba egípcio chamado Ahmes matutava diante do desenho de um círculo no qual havia traçado o respectivo raio. Seu propósito era encontrar a área da figura.
Conta a tradição que Ahmes solucionou o problema facilmente: antes, pensou em determinar a área de um quadrado e calcular quantas vezes essa área caberia na área do círculo. Que quadrado escolher? Um qualquer? Parecia razoável tomar o que tivesse como lado o próprio raio da figura. Assim fez, e comprovou que o quadrado estava contido no círculo mais de 3 vezes e menos de 4, ou aproximadamente, três vezes e um sétimo (atualmente dizemos 3,14 vezes). Concluiu então que, para saber a área de um círculo, basta calcular a área de um quadrado construído sobre o raio e multiplicar a respectiva área por 3,14.
O número 3,14 é básico na Geometria e na Matemática. Os gregos tornaram-no um pouco menos inexato: 3,1416. Hoje, o símbolo p ("pi") representa esse número irracional, já determinado com uma aproximação de várias dezenas de casas decimais. Seu nome só tem uns duzentos anos e foi tirado da primeira sílaba da palavra peripheria, significando circunferência.

 Novas figuras

Por volta de 500 a.C., as primeiras universidades eram fundadas na Grécia. Tales e seu discípulo Pitágoras coligiram todo o conhecimento do Egito, da Etúrria, da Babilônia, e mesmo da Índia, para desenvolvê-los e aplicá-los à matemática, navegação e religião. A curiosidade crescia e os livros sobre Geometria eram muito procurados. Um compasso logo substituiu a corda e a estaca para traçar círculos, e o novo instrumento foi incorporado ao arsenal dos geômetras. O conhecimento do Universo aumentava com rapidez e a escola pitagórica chegou a afirmar que a Terra era esférica, e não plana. Surgiam novas construções geométricas, e suas áreas e perímetros eram agora fáceis de calcular.
Uma dessas figuras foi chamada polígono, do grego polygon, que significa "muitos ângulos". Atualmente até rotas de navios e aviões são traçadas por intermédio de avançados métodos de Geometria, incorporados ao equipamento de radar e outros aparelhos. O que não é de estranhar"desde os tempos da antiga Grécia, a Geometria sempre foi uma ciência aplicada, ou seja, empregada para resolver problemas práticos. Dos problemas que os gregos conseguiram solucionar, dois merecem referência: o cálculo da distância de um objeto a um observador e o cálculo da altura de uma construção.
No primeiro caso, para calcular, por exemplo, a distância de um barco até a costa, recorria-se a um curioso artifício. Dois observadores se postavam de maneira que um deles pudesse ver o barco sob um ângulo de 90º com relação à linha da costa e o outro sob um ângulo de 45º. Isto feito, a nave e os dois observadores ficavam exatamente nos vértices de um triângulo isósceles, porque os dois ângulos agudos mediam 45º cada um, e portanto os catetos eram iguais. Bastava medir a distância entre os dois observadores para conhecer a distância do barco até a costa.
O cálculo da altura de uma construção, de um monumento ou de uma árvore é também muito simples: crava-se verticalmente uma estaca na terra e espera-se o instante em que a extensão de sua sombra seja igual à sua altura. O triângulo formado pela estaca, sua sombra e a linha que une os extremos de ambos é isósceles. Basta medir a sombra para conhecer a altura.

Fonte: Dicionário Enciclopédico Conhecer - Abril Cultural












Caroline Fabianne Ruas Ribeiro, Daniele Martins de Jesus

Um dos ramos da matemática mais usados é a lógica, sendo essa um aspecto do pensamento humano. Pouco se sabe sobre a sua origem e as dificuldades encontradas para seu processo de extensão. Acredita-se que esta tenha surgido com a aparição do homem-primitivo capaz de raciocinar, deduzir e inferir. E com o passar dos tempos, foi se desenvolvendo em diversas culturas e tradições. Os gregos antigos (348-322 a.C.) foi quem desenvolveu consideravelmente a lógica, a qual foi sistematizada pelo discípulo de Platão, o filosofo Aristóteles.

Muitos matemáticos, físicos, astrônomos e filósofos trouxeram grandes contribuições para o desenvolvimento do pensamento lógico, através de seus estudos e descobertas. Pitágoras e a Escola Pitagórica descobrindo a existência dos números irracionais, Euclides com os axiomas e postulados, Tales com uma série de teoremas trigonométricos, mas o primeiro estudo formal do raciocínio se deve a Aristóteles, com a criação de dois princípios centrais da lógica, a lei da não contradição e do terceiro excluído. A construção do pensamento lógico se deu através de muitas dificuldades, como: falta de recursos necessários para estudos (conhecimento privado), empecilhos religiosos, perseguições e varias outras que não chegaram ao nosso conhecimento. Essa construção do pensamento foi levada com o uso da linguagem corrente sendo que mais tarde foi substituída pela linguagem simbólica para fácil compreensão.

Esses estudos e descobertas foram marcantes para a ciência, pois através deles conseguimos fazer grandes avanços rumo ao progresso.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BOYER, Carl B. História da Matemática-2ª. ed. São Paulo: Edgar Blucher, 2001.
GUELLI, Oscar. Contando a História da Matemática,vol1.São Paulo: Ática,1998.
EVES, Howard. Introdução à História da Matemática /Howard Eves; tradução: Hygino H. Domingues. – Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2004.